Membro da Assembleia de Deus, ele teve a benção do pastor presidente e conselho de ministros para disputar as elO vereador por Cuiabá, Kássio Coelho (Patriota), aposta na base evangélica para conquistar uma vaga no Senado em outubro. Mesmo com a possibilidade de enfrentar nas urnas nomes mais conhecidos e com base eleitoral ampla - a exemplo de Neri Geller (PP) e Wellington Fagundes (PL) -, o patriota diz que se garante com o segmento que representa.

“O segmento evangélico tem 700 mil pessoas envolvidas, sou membro da igreja Assembleia de Deus há mais de 12 anos, sou diácono da igreja e nós tivemos o aval do nosso pastor presidente. Não iria se não tivesse o apoio do presidente, de ter orado por nós e nos abençoado, como temos muita articulação e vamos sair sozinhos”.



 
Ele destaca que foi eleito com os votos dos irmãos da igreja. Nas eleições de 2018, quando se candidatou a deputado federal em 2018, recebeu voto nos 141 municípios do Estado. Por isso, Kássio diz ser um candidato conhecido pelos eleitores evangélicos.
 
Nas eleições de 2022, ele admite que talvez não tenha o poderio econômico dos possíveis adversários, mas terá estrutura de marketing, organização, planejamento para percorrer o Estado.
 
O vereador escolheu ser candidato ao Senado também para evitar divisão dos votos dos eleitores evangélicos com o ex-deputado federal Victório Galli (PTB), que concorrerá a uma das vagas da Câmara Federal.
 
“Não estou sendo candidato a federal para não chocar com o Galli dentro do segmento nosso. Nós temos aí a Igreja Batista, a Igreja Quadrangular, Assembleia de Deus, que me apoiou na eleição passada. A minha igreja não me apoiou, mas agora terei apoio da Assembleia de Deus que é o maior ministério no estado de Mato Grosso, que é a Comademat (Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de Mato Grosso, que está nos 141 municípios. São mais de 300 mil membros e tem mais de 3 mil igrejas”.

 
 
Outra vantagem que ele afirma ter em relação aos demais adversários é que ele é cuiabano e nenhum dos outros senadores são da Capital. Embora o senador Jayme Campos (UB) tenha votos de cuiabanos, ele representa Várzea Grande e não a Capital.
 
“Cuiabá terá uma opção de voto. Lucas do Rio Verde tem o Fávaro, Várzea Grande tem Jayme e Cuiabá não tem senador daqui. Nascido e criado aqui, que tomou banho no ribeirão, criado na beira do Rio Cuiabá, comendo piuavuçu e coorimbatá. Colocamos nosso nome, acredito que podemos surpreender nas urnas porque nosso segmento está presente nos 141 municípios”.

FONTE LEIAGORA