Aconteceu nesta terça-feira (22/11) a sessão extraordinária que votou o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada no mês de agosto deste ano, para investigar a denúncia de rachadinha contra o vereador Rones Kley (Republicanos), que chegou a ser preso durante operação da Dercap de Goiânia, acusado de se beneficiar no ano de 2021 de um esquema na Câmara Municipal onde recebia em torno de 4 mil reais por mês de escritório de advocacia que foi contratado pelo legislativo.


Após mais de sessenta dias, a CPI fechou parecer pela cassação de Rones, cuja decisão foi aprovada com 8 votos dos vereadores Deuzilda Moreira, Jairo, Esquerdinha, José Carlos Leão, Hudson Manteiguinha, Ronaldo da Água, Diogo Rezende e Dulcindo Duda. Votaram contra a cassação, os vereadores Nego Leão e Maria Rosa. Já o vereador Darci Barros se absteve de votar.

Com isso, Rones que já estava afastado da função parlamentar perde o mandato e a vaga dele fica em definitivio para o vereador Duda. Durante a votação, os vereadores Nego Leão, Maria Rosa e Darci Barros usaram da palavra para questionarem o fato de que o denunciante (eleitor que fez a representação pedindo a CPI contra Rones) não estaria morando no Brasil e sim nos Estados Unidos.

O advogado, desse eleitor, usou da palavra e ressaltou que o eleitor está com o título regular e portanto apto a fazer a ‘provação’ ao legislativo, como qualquer outro cidadão do município. Com relação a denúncia de rachadinha, os vereadores que votaram contra a cassação, não entraram nesse mérito. A presidente da Câmara, Deuzilda, ressaltou que a CPI cumpriu os prazos legais previstos no regimento da Câmara com direito de ampla defesa por parte do vereador acusado e entende que o legislativo cumpriu o seu papel.

Rones Kley, foi acusado e chegou a ser preso dia 24 de agosto, durante operação realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) que apura indícios de esquema criminoso implementado pelo vereador em 2021 quando era presidente do legislativo em que supostamente recebia vantagem de R$ 4 mil reais por mês de um escritório de advocacia que foi contrato pela Câmara na época que Rones era presidente do legislativo.

A delegacia apurou que o esquema se iniciou em janeiro de 2021 e perdurava até os dias atuais, com pagamentos mensais ao vereador, que garantia, em contrapartida, a continuidade do contrato de prestação de serviços ao legislativo municipal.

FONTE COLIDER NEWS