Socorro das vítimas

A pista ficou totalmente interditada por cerca de cinco horas, enquanto as vítimas estavam sendo socorridas por equipes de resgate da concessionária Rota do Oeste e Corpo de Bombeiros. Um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer) também foi encaminhado para o local para ajudar no resgate dos sobreviventes.

Os passageiros com ferimentos leves eram tratados ainda na rodovia. Já as pessoas que estavam em estado grave eram levadas para o estacionamento da Catedral de Sinop, pelo helicóptero e, depois para o hospital regional.

Perícias opostas

Segundo o perito da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Leandro Valendorf, o ônibus foi o causador do acidente. "Por algum motivo, ele veio invadir a faixa que a carreta trafegava e, por conta disso, se deu causa ao acidente", explicou.

A defesa do motorista da empresa do ônibus da Itamaraty contestou e contratou um perícia particular. "O ônibus, na verdade, foi desviar do caminhão, que vinha na contramão, só que ele tentou voltar para a sua faixa, só que em sua alta velocidade e devido ao peso do veículo, o caminhão fez o chicote, tanto é que não houve uma colisão [toda] frontal", disse o advogado Edlênio Barreto.


Por meio de nota, a empresa responsável pela carreta nega a versão da perícia particular. O motorista da carreta sobreviveu e segue afastado da função. Ele perdeu a visão do olho esquerdo.

O motorista do ônibus não foi ouvido pela polícia, pois a equipe não teve sucesso no contato com ele. Segundo a esposa dele, que foi ouvida pela reportagem, ele não se lembra bem do caso. "Sempre quando vê uma reportagem, ele pergunta: Mas foi eu que matei?".

O inquérito foi concluído pela Polícia Civil. No documento, o motorista do ônibus é apontado como único responsável pelo acidente. O Ministério Público deve avaliar o resultado e apresentar, ou não, à Justiça

FONTE G1