A semana será agitada na capital de todos os mato-grossenses, nossa querida e quente Cuiabá, com a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) analisando amanhã (8), em sessão extraordinária as contas do governador Mauro Mendes Ferreira (UB), referente ao exercício de 2022; o ato de 8 de janeiro, o primeiro ano depois dos ataques as sedes dos Três Poderes da República em Brasília, organizado pelo presidente Lula. O governador Mauro Mendes não estará presente, devido a um compromisso familiar já agendado.
Para iniciarmos a semana que será agitada, não poderíamos deixar de registrar os mi-mi-mis dos partidos políticos em relação ao pleito eleitoral em Cuiabá. E neste domingão vamos de PSB, e lógico que não poderia faltar o União Brasil da Capital de todos os mato-grossenses.
Segue o fluxo!
PSB
Para início de conversa, o cenário eleitoral do PSB em Cuiabá, está desenhado com foco na construção de chapa para vereadores, ou seja, sem protagonismo na disputa ao Palácio Alencastro.
O PSB sinalizou uma composição ou indicação de vice-prefeito em futura aliança. Até o momento, nenhum nome da sigla demonstrou o interesse de disputar o cargo. Se seguir o alinhamento da nacional, deve apoiar a Federação Brasil da Esperança.
Entretanto, todavia, contudo, a tendência é um alinhamento estadual, caminhando com o candidato do Palácio Paiaguas.
Pois muito bem, assim sendo, podemos afirmar que: o Diretório Estadual do PSB em Mato Grosso, colocou uma pá de cal na teoria de que a sigla terá candidatura própria nas eleições de 2024 em Cuiabá.
O presidente do PSB no Estado, deputado estadual Max Joel Russi, já disse que respeita a autonomia dos correligionários do partido, mas, apesar das insatisfações, o partido vai apoiar o projeto nas eleições de 2024.
Segundo Max Russi, existe a liberdade no PSB para cada parlamentar emitir sua opinião sobre qualquer fato.
“Não existe censura por parte da presidência no sentido de que o deputado emita a sua opinião, mas são opiniões individuais. Quando o partido for para a disputa no pleito eleitoral terá uma posição única e coesa“, pontuou Max Russi.
A tese vem ganhando força por causa de declarações de aliados do partido, que sugerem apoio para o candidato do Palácio Paiaguas, o menino Fábio Garcia (UB), que em breve de volta a capital federal, Brasília, e para o presidente da Casa de Leis, José Eduardo Botelho (UB).
Fato é que, apesar dos planos para a capital, Max Russi deixou claro que a cartada final é do Diretório Estadual. Tergiversar sobre autonomia dos correligionários, mas deixa claro que, no final quem decide é o Diretório, ou seja, espera unidade sobre a decisão da sigla.
Pergunta ao Boteco da Alameda
Base de Mauro Mendes pode ter três candidatos à Prefeitura de Cuiabá? É real a possibilidade de que o governador pode bancar: Edu, Fábio e Abílio? Papo furado. Pode não ser hostil ao Edu e Abílio, mas bancará Fábio Garcia.
Quem vai obter o apoio de Mauro?
Pela lógica, e há certa lógica na política, como lealdade e retribuição, o governador unista vai apoiar a candidatura do menino Fábinho.
Os senhores navegantes precisam entender que, Mauro Mendes dá muito valor a questão de lealdade política e pessoal. Provavelmente que, mesmo apoiando Fábio Garcia, o governador não o trate como “adversário” ou, até, “inimigo”.
Então, respondendo à pergunta formulada no título, que não é meramente retórica: Mauro não terá três candidatos à Prefeitura de Cuiabá e quem pensar o contrário estará se iludindo com o canto das sereias políticas.
Mas possivelmente não será hostil a Edu e nem a Abílio. Edu Botelho é seu amigo e, no momento, aliado na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT). O governador só terá um candidato: Fábio Paulino Garcia.
Vamos relembrar
Um acordo firmado entre todas as lideranças políticas do União Brasil (UB) em Mato Grosso: foi definido onde cada um atuaria durante as eleições municipais em 2024.
A família Campos trataria das eleições do UB em Várzea Grande, Dilmar Dal’Bosco em Sinop e Mauro Mendes em Cuiabá. Ou seja, cada um cuidando de sua cidade e região.
Recentemente, esse acordo foi cobrado e lembrado pela parlamentar federal, Gisela Simona, dizendo que projeto em Cuiabá seria decidido por Mauro Mendes porque foi definido pela Executiva Estadual.
“É preciso respeitar essas decisões”.
“O governador Mauro Mendes não é dono do União Brasil e que a executiva de Cuiabá não pode definir a questão sozinha“. Disse Julio José de Campos (UB).
Após as declarações, Gisela Simona contestou a fala do deputado estadual Júlio Campos que tenta de todas as maneiras interferir nas decisões da Executiva na capital. E lembrou de um acordo firmado entre todas as lideranças estaduais que definiu onde cada um atuaria durante as eleições municipais.
E ficou definido pela Executiva Estadual que a família Campos trataria das eleições do UB em Várzea Grande, Mauro Mendes em Cuiabá, e Dilmar Dal Bosco em Sinop, como todos os outros de cada região. E destacou a liderança política e importância de Dilmar e Júlio Campos, mas ressaltou que a decisão da capital deve ser respeitada.
Caro amigos e leitores do Blog do Valdemir, o núcleo duro do Boteco da Alameda percebe que alguns caciques estão saindo dos seus municípios e dando Pitágoras em Cuiabá. Então, cada um no seu quadrado e segue o fluxo!
FONTE: BLOG DO VALMIR