SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O grupo de criminosos que matou um PM e a filha dele em frente a uma farmácia na zona norte de São Paulo era especializado em assaltos a esse tipo de estabelecimento.
Investigações apontam que os crimes eram cometidos com a ajuda de uma comparsa. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a apuração do caso é realizada pelo DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), que diz que faz buscas para encontrar outros dois suspeitos do crime, bem como essa comparsa.
Defesa de suspeito entrou em contato com a polícia para ele se entregar. Douglas Henrique de Jesus se entregou nesta terça-feira (27) em uma delegacia na Vila Guilherme, na zona norte. Ele tinha um mandado de prisão temporária em aberto pelo latrocínio (roubo seguido de morte).
FILHA E PM FORAM QUANDO ELE ESTAVA DE FOLGA
No momento do crime, o policial usava trajes civis. O cabo Anderson de Oliveira Valetin estava no banco do motorista e a filha Alycia Perroni Valentim, de 19 anos, no banco de trás do carro no estacionamento de uma farmácia na Vila Medeiros, quando ocorreu a troca de tiros. A esposa dele estava dentro da farmácia fazendo uma compra.
Três homens encapuzados e usando máscara cirúrgica se aproximam. De dentro do carro, o policial aponta a arma para eles. Dois dos suspeitos fazem um sinal para o policial com as mãos, enquanto um terceiro tenta abrir a porta da farmácia, que estava trancada. Ele se vira para seguir os outros dois, que caminhavam para longe do estabelecimento.
O policial desce do carro com a arma em punho, mas é atingido pelo homem que tentou abrir a porta da farmácia e vestia uma roupa preta. Os criminosos conseguiram fugir.
Valentim e a filha morreram no local, depois de terem recebido atendimento médico. O trio conseguiu fugir e um veículo GM Spin, utilizado por eles, foi localizado pela Polícia Militar, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Pertences de criminosos foram encontrados no carro e coletados para perícia. O caso foi registrado pelo 73º Distrito Policial (Jaçanã).
FONTE: FOLHA DE S. PAULO