Felipe Nunes, CEO da Quaest, atribui a negativa ao "timing errado, diagnóstico errado e tática errada"; percentual de publicações pró-governo caiu de 46% para 14% depois do anúncio da revogação da medida de fiscalização


Toda a polêmica em torno da fake news sobre taxar o Pix deixou um saldo negativo para o governo federal, de acordo com uma pesquisa Quaest, divulgada nesta sexta-feira (17).

O levantamento combinou dados de monitoramento de redes sociais e de pesquisa, mapeando todo o debate. Foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 15 e 17 de janeiro. Os dados foram coletados entre primeiro e 16 de janeiro, até às 15h.

De acordo com o CEO da Quaest, Felipe Nunes, a negativa se deu por três razões: “timing errado, diagnóstico errado e tática errada”.

Na última quarta-feira (15), o governo federal decidiu voltar atrás e revogar a medida de fiscalização do Pix.



De acordo com Felipe Nunes, “o governo demorou a compreender o que estava acontecendo e entrou atrasado no assunto… e timing é tudo para quem quer pautar debate digital”.

Segundo a pesquisa, o assunto “esquentou” nas redes sociais após um vídeo sobre o assunto, publicado pelo senador de oposição, Cleitinho (Republicanos-MG), em 06/01, que funcionou como “gatilho para a narrativa da oposição”. No dia 10/01, o assunto chegou a produzir mais de 5 milhões de menções. Felipe Nunes afirma que foi a partir daí que o governo “foi lidar com o assunto, de forma protocolar”.

FONTE:CNN BRASIL

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