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Na busca dos votos dos eleitores as articulações políticas

Publicada em: 28/09/2025 07:45 -

Você já pensou sobre o seu voto? Sabe quem quer eleger nestas eleições? Mais do que isso, você sabe se o seu pré-candidato é viável ou de quantos votos ele precisa para se eleger? Seu voto é mais que um direito: é uma ferramenta poderosa pra transformar a realidade ao seu redor!

As brasileiras e brasileiros precisam desmistificar definitivamente essa história de que todo político mente e rouba. Essa afirmação foi propagada à exaustão em todo o país como forma de descredenciar a classe política. Depois de repetida milhares de vezes ela se tornou quase um senso comum. Mas todo político é ladrão? Todo político é um mentiroso? A política é algo tão nocivo assim a ponto de modificar a índole de um ser humano?

Nós, do Blog do Valdemir, juntamente com os cabeças pensantes do núcleo duro do Boteco da Alameda, queremos aproveitar este espaço para ter uma conversa sincera com você, caro eleitor.

Quando se fala em política ou eleições, tudo parece mais simples do que de fato é. Por trás dos holofotes, ainda mesmo antes das Convenções Partidárias, que têm ocorrido nas últimas semanas que antecedem as eleições gerais, o fato é que aqueles que pretendem lançar uma candidatura ficam vulneráveis às articulações políticas.

O que nós do Blog do Valdemir e do Boteco da Alameda queremos dizer com isso?

 

Nem sempre o desejo de uma candidatura/eleição depende apenas de você, eleitor, e do próprio postulante ao cargo. Aliás, quase nunca. Nas eleições proporcionais, como é o caso das eleições no Estado de Mato Grosso, por exemplo, o buraco é bem mais embaixo, as articulações estão a todo vapor.

O número de cadeiras na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), e na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) deve aumentar a partir da legislatura de 2027. Com o acréscimo, o número de parlamentares na Câmara Federal sobe de oito para dez. A mudança é resultado do Projeto de Lei Complementar, aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, que aumenta o total de cadeiras da Casa de Leis de 513 para 531, considerando o crescimento populacional dos estados. Alguns dos parlamentares são totalmente contra o aumento.

Já na Assembleia Legislativa Mato-grossense, o número que é de 24 vai subir para 30 deputados estaduais, seguindo a regra constitucional que determina o triplo da representação federal quando abaixo do limite de 36 parlamentares estaduais.

A disputa, obviamente, é intensa. Mas, mais do que isso, às vezes, se torna injusta para quem está em busca de votos. E deixa o eleitor nas mãos da manipulação.

Além de ser tremendamente disputada, há de se levar em consideração o quociente eleitoral. A conta nem sempre sai como o eleitor espera. E tampouco os candidatos.

E, nesse ínterim, outra consideração importante é: candidatar-se não significa ter o apoio do partido ou coligação. Pelo contrário. Às vezes, a batalha é na articulação: meses antes das eleições. E, nesta luta, que é quase uma guerra fria, a força está do lado daqueles que têm mais poder e não necessariamente apoio.

 

Ainda no que diz respeito ao quociente eleitoral é importante lembrar que nem sempre os mais votados são os eleitos. Você sabe disso, né? A matemática da política, infelizmente, não é exata. E isso acaba, sim, tornando a decisão de voto do eleitor ainda mais importante.

O número de cadeiras na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), e na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL/MT) deve aumentar a partir da legislatura de 2027. Com o acréscimo, o número de parlamentares na Câmara Federal sobe de oito para dez. A mudança é resultado do Projeto de Lei Complementar, aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, que aumenta o total de cadeiras da Casa de Leis de 513 para 531, considerando o crescimento populacional dos estados. Alguns dos parlamentares são totalmente contra o aumento.

Já na Assembleia Legislativa Mato-grossense, o número que é de 24 vai subir para 30 deputados estaduais, seguindo a regra constitucional que determina o triplo da representação federal quando abaixo do limite de 36 parlamentares estaduais.

A disputa, obviamente, é intensa. Mas, mais do que isso, às vezes, se torna injusta para quem está em busca de votos. E deixa o eleitor nas mãos da manipulação.

Além de ser tremendamente disputada, há de se levar em consideração o quociente eleitoral. A conta nem sempre sai como o eleitor espera. E tampouco os candidatos.

E, nesse ínterim, outra consideração importante é: candidatar-se não significa ter o apoio do partido ou coligação. Pelo contrário. Às vezes, a batalha é na articulação: meses antes das eleições. E, nesta luta, que é quase uma guerra fria, a força está do lado daqueles que têm mais poder e não necessariamente apoio.

Ainda no que diz respeito ao quociente eleitoral é importante lembrar que nem sempre os mais votados são os eleitos. Você sabe disso, né? A matemática da política, infelizmente, não é exata. E isso acaba, sim, tornando a decisão de voto do eleitor ainda mais importante.

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Por exemplo, em eleições anteriores, teve candidato com um numero expressivo de votos: mais votos do que 13 dos 24 deputados eleitos. Isso mesmo: mais do que metade. No entanto, foi justamente pelas contas do quociente eleitoral que eles ficaram de fora da Assembleia Legislativa.

Neste ano, há ainda a novidade das Federações, que é a união entre os partidos e vai além das eleições, havendo um vínculo jurídico por CNPJ e também estatutário (um novo estatuto é criado para a federação) e com duração de quatro anos. Isso significa, trocando em miúdos, que as siglas funcionam nacionalmente de modo unitário e com um mesmo conjunto de regras.

A questão aqui é: quais regras?

Explicamos: os candidatos deviam se filiar aos partidos no prazo determinado, conforme as regras. Já as Federações Partidárias formaram-se depois disso, com prazo até o fim de maio. Ou seja, neste arranjo, os candidatos ficam vendidos às normas de um grupo que só se formou depois da filiação: e os ideais de cada um? E a coerência entre opiniões, como ficam?

Além disso, as Federações Partidárias fazem com que as votações dos partidos sejam somadas. Se os partidos AB e C formam uma Federação, suas votações se somam para atingir X cadeiras no Legislativo. O cálculo é complexo.

 

O fato é que; entre articulações, federações, decisões, disputas de poder e voto, quem mais perde, efetivamente, é o eleitor e o próprio candidato. Pois o que está por trás das discussões partidárias, às vezes, deixa mais sequelas do que a Covid-19.

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