Um intenso tumulto marcou a noite desta terça-feira (11) em Belém, capital paraense, na sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Indígenas do Baixo Tapajós e manifestantes ligados ao coletivo Juntos, muitos deles vestindo camisetas do PSOL, invadiram a área de acesso restrito (Zona Azul) do evento.

Motivações e Pauta
O principal motivo da mobilização é a cobrança pela taxação de grandes fortunas como mecanismo financeiro para alavancar e custear políticas climáticas globais. O grupo, que usou o termo "Ocupa COP" nas redes sociais, critica a conferência, alegando ser uma "farsa" e pressionando por ações concretas para o financiamento da transição energética e adaptação.

O Confronto e Consequências
O grupo, estimado em cerca de 50 pessoas, tentou entrar sem autorização na Zona Azul, área sob responsabilidade da ONU. Houve confronto com a segurança do local, resultando em ferimentos em um dos seguranças.
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Os manifestantes conseguiram romper os bloqueios iniciais.
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A segurança agiu de forma intensa, contendo o grupo, o que causou o fechamento do acesso principal da COP30.
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O episódio elevou a tensão e a pressão sobre os negociadores internacionais, colocando o debate sobre quem deve financiar a ação climática no centro das atenções.
O debate sobre a taxação de grandes fortunas tem ganhado força internacionalmente e a ação em Belém ressaltou a urgência e a polarização em torno das fontes de financiamento climático.
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